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malga - Cerâmica Iguassú



malga
Cerâmica Iguassú
Campo Largo - PR
louça de pó de pedra
decoração com estanhola e filetes
1946+

fonte: site Mercado Livre

floreiro - Alcobaça Artística

Para ilustrar o que afirmei no post anterior, aqui está um floreiro Alcobaça Artística que apareceu hoje no mesmo site de leilões de onde obtive a foto da pequena caixa Luiz Salvador:





floreiro
Alcobaça Artística
Itaipava - RJ
18cm (alt.) x 15cm (larg.) x 8cm (prof.)
faiança
decoração pintada à mão livre
déc. 1950

fonte: site Mercado Livre

caixa pequena - Cerâmica Luiz Salvador





caixa pequena
Cerâmica Luiz Salvador
Itaipava - Rio de Janeiro
faiança
decoração pintada à mão, de inspiração portuguesa (Alcobaça)
1952+

fonte: site Mercadolivre.com


O que me interessou em particular nesta peça é sua marca ser manuscrita, ao invés de carimbada, como se observa em praticamente todas as peças Luiz Salvador mais antigas. Este fato, além da decoração muito parecida com a executado por Luiz Salvador em sua primeira fábrica ao chegar no Brasil, a Alcobaça Artística, me faz acreditar que esta peça deve ser logo do início da fábrica, que foi aberta em 1952.

sopeira - Cerâmica Conrado Bonádio





sopeira
Cerâmica Conrado Bonádio
louça de pó de pedra
decoração com estanhola e aerógrafo
circa déc. 1950


Esta graciosa sopeira, com uma decoração muito singela, beirando o ingênuo, era o que eu gostaria de comprar esta semana, mas ainda estou indeciso, pois além de eu já ter umas 3 peças de mesmo formato (mas não com esta decoração com estanhola, todas as outras são com decalques), ela está com um preço um tanto quanto elevado, e não gosto de ajudar a inflacionar o mercado de usados daqui. Não está com um preço fora da realidade, mas está o dobro do que eu normalmente pago por este tipo de peça.
Acho que vou pensar alguns dias mais, e deixar a sorte decidir por mim, caso alguma outra pessoa a compre antes de mim. Acho que até estou "flertando com o perigo", por a estar promovendo aqui.

Bordallo Pinheiro convida artistas brasileiros para criação de peças inéditas

fonte: http://www.publico.pt/Cultura/bordallo-pinheiro-convida-artistas-brasileiros-para-criacao-de-pecas-ineditas-1514900

03.10.2011 - 16:55 Por Cláudia Carvalho

A conhecida fábrica centenária de faianças, Bordallo Pinheiro, desafiou 16 artistas brasileiros para criarem peças originais inspiradas na obra de Rafael Bordallo Pinheiro (1846-1905), fundador da empresa. O objectivo é levar o nome da fábrica para o Brasil, através da comercialização da colecção limitada desenhada pelos artistas e de uma exposição em São Paulo. O mesmo acontecerá em Lisboa.



“16 BB – Bordallianos do Brasil” é o nome do projecto artístico luso-brasileiro, que trará à fábrica das Caldas da Rainha, até Março de 2012, os 16 artistas plásticos brasileiros, que passarão dez dias em Portugal, de forma a ficarem familiarizados com o modo de fabrico das peças da marca, as várias técnicas utilizadas, assim como toda a história da fábrica. No total serão 16 peças únicas, limitadas a 250 exemplares para comercialização (125 exemplares destinados ao mercado português e outras 125 peças para o Brasil).

“2012 será o ano da internacionalização da marca no mercado brasileiro e por isso faz sentido lançarmos este projecto”, disse ao PÚBLICO, Nuno Barra, director de marketing da Bordallo Pinheiro, explicando que é objectivo da fábrica lançar todos os anos uma campanha com artistas e países com quem Broldallo Pinheiro tinha uma relação mais directa.

O pintor Caetano de Almeida, que vive e trabalha em São Paulo, será o primeiro a dar início ao projecto artístico, estando já em Portugal para conhecer a empresa. Mas não só da pintura se fará o projecto, que pretende apresentar peças das várias áreas artísticas, da pintura à escultura, passando pela moda e fotografia. Depois de Caetano de Almeida, seguem-se Saint Clair Cemin (escultura), Barrão (pintura, escultura, multimédia), Tunga (escultura e desenho), Regina Silveira (vídeo-arte), Efrain de Almeida (escultura), Fábio Carvalho (objecto, fotografia, desenho, assemblage, multimédia) , Frida Baranek (escultura), Marcos Chaves (fotografia e vídeo), Sérgio Romagnolo (pintura, escultura), Tonico Auad (desenho, instalação e fotografia), Tiago Carneiro da Cunha (pintura e escultura), Erika Versutti (escultura), Estela Sokol (pintura) e as estilistas Isabel Capeto e Martha Medeiros. A regra é simples: um artista, uma peça, uma reinterpretação contemporânea do legado deixado por Bordallo Pinheiro.

“Rafael Bordallo Pinheiro tinha uma ligação ímpar com o Brasil, onde viveu anos antes de criar as Faianças Bordallo Pinheiro, fundando diversos projectos jornalísticos e culturais. Sentimos, ao lançar o convite a estes 16 artistas contemporâneos brasileiros, que este seria, indiscutivelmente um projecto com o qual Rafael se identificaria”, acrescenta, em comunicado, Nuno Barra, lembrando que Bordallo Pinheiro deixou, há mais de cem anos, a “Jarra Beethoven”, uma peça com 2,60 metros de altura, exemplar único e considerado o mais emblemático da marca, que o artista ofereceu à Presidência da República do Brasil, em 1899, e que está exposta actualmente no Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro.

À semelhança do que aconteceu em Março, num projecto semelhante, onde a Fábrica Bordallo Pinheiro apresentou sete peças originais no Museu do Design e da Moda, em Lisboa, estas peças inéditas serão lançadas no final de 2012 em duas exposições, uma em Lisboa e outra em São Paulo, em espaços ainda a definir.

Para os interessados na compra, em Portugal as peças vão estar disponíveis nas lojas da Vista Alegre e da Bordallo Pinheiro, enquanto no Brasil vão ser comercializadas em galerias de arte.

A Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha foi fundada em 1884 com o propósito de revitalizar as artes tradicionais da cerâmica, cruzando-as com a modernidade de diversos estilos que anunciavam o futuro e com a originalidade e irreverência do seu criador, Rafael Bordallo Pinheiro. Esteve para encerrar há dois anos por dificuldades financeiras, tendo sido depois adquirida pela Visabeira Indústria.

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meu muito obrigado ao amigo LuisY por ter me avisado da matéria, senão a teria perdido.

travessa - Manufatura Brasileira de Louças (M.B.L.)





travessa
Manufatura Brasileira de Louças (M.B.L.)
São Caetano do Sul - SP
louça de pó de pedra
decoração com superfície em relevo "cesta" e estanhola em tons de verde
1947/1952
30 x 22 cm

fonte: site Mercado Livre

A M.B.L. é apenas o novo nome comercial dado à Fábrica Adelinas, após o desquite de Manuel de Barros Loureiro (M.B.L.) de sua esposa Adelina.

Peças da Bordallo Pinheiro em filme de Almodóvar

fonte: http://www.jornaldascaldas.com/index.php/2011/09/15/pecas-da-bordallo-pinheiro-em-filme-de-almodovar/



Várias peças da Bordallo Pinheiro, fábrica das Caldas da Rainha, estão em grande destaque na nova película do realizador espanhol Pedro Almodóvar, “La Piel que Habito”, um filme que acaba de estrear em Espanha após o excelente acolhimento da crítica no Festival de Cannes.

As típicas terrinas e peças decorativas das Faianças Bordallo Pinheiro, que fazem parte da imagem típica de Portugal, entre as quais “Abóboras”, “Tomates”, “Ananases” e “Laranjas”, assumem um papel de destaque em várias cenas do filme de Almodóvar, no décor de uma cozinha por onde passam os actores Elena Anaya, Marisa Paredes e António Banderas. O serviço de café “Colours” da Vista Alegre – chávenas, açucareiro e leiteira num apelativo e moderno tom cor-de-laranja – é também utilizado.

Para Nuno Barra, director de Marketing e Design Externo da Vista Alegre Atlantis e da Bordallo Pinheiro, “é um enorme orgulho sermos embaixadores da cultura portuguesa, num filme de Pedro Almodóvar, com peças da Vista Alegre e da Bordallo Pinheiro, que atravessarão fronteiras em mais um sucesso do aclamado cineasta espanhol”.

“Estamos muito satisfeitos por esta colaboração, que resulta de um caminho muito ambicioso que a Vista Alegre Atlantis tem trilhado nos últimos dois anos, aliando a sua tradição e excelência secular a uma renovação e contemporaneidade para a qual tem chamado um notável conjunto de artistas contemporâneos de peso, no panorama nacional e internacional. Esta reestruturação tem sido alavancada por uma agressiva estratégia de internacionalização e de expansão da rede de lojas próprias e pontos de venda, que tem levado a que muito mais públicos, de diferentes países e culturas, conheçam a excelência em porcelana, cristal e faiança de três marcas portuguesas centenárias detidas pelo Grupo Visabeira – a Vista Alegre, a Atlantis e a Bordallo Pinheiro”, sustenta Nuno Barra.

As peças Vista Alegre Atlantis e Bordallo Pinheiro, que Pedro Almodóvar escolheu para o seu novo filme “La Piel que Habito”, podem ser adquiridas nas lojas Vista Alegre Atlantis e na loja Bordallo Pinheiro das Caldas da Rainha.

louça infantil variada

Eu tenho uma admiração bem grande por louça de faiança e porcelana feita para crianças. Não sei bem qual a razão; talvez seja pois eu quando criança só tive louça de metal ou plástico. Mas como eu naquela época nem percebia que havia outra coisa além daquelas que estavam à minha volta, e se me lembro bem, não dava então a menor bola para louças, copos e talheres, mas sim aos meus brinquedos, é mais provável que seja um síndrome de quem já passou dos 45, e sente uma grande nostalgia de ser criança, de quando tudo era tão simples e seguro!

Por conta desta admiração, eu sempre que encontro conjuntos para crianças ou mesmo peças avulças os compro. E com o acúmulo, sempre tive vontade de ter uma área reservada apenas para a louça infantil, mas nunca consegui decidir onde isso seria. Com a pequena reforma em meu "apertamento", que me orbigou a desmonstar várias partes da coleção, para protegê-la dos martelos, tintas e pincéis, hoje acabei por decidir usar um pequena estante de pouca profundidade que há uns anos eu mesmo havia construído do zero, a partir de táboas, parafuros e pregos, que originalmente seria para bules e xícaras (o que nunca aconteceu exatamente assim, e que tem coleção de louças, e é compulsivo como eu sou, acaba tendo que enfiar as peças em qualquer lugar que esteja vago), removi quase toda a louça que ainda estava nesta estante, e comecei a alojar as peças infantis.



Como vocês podem ver pela (péssima) foto, ainda está muito no rascunho. E já percebi que não vai caber tudo, pois há ainda mais de 15 pratos, de médios a grandes, e algumas tigelas, xícaras e várias canecas "grotescas", em forma de cabeças de naimais e palhaço, e só há mais duas prateleiras para baixo do que está à mostra. Mas resolvi que vou seguir em frente com o plano, mesmo que de certa forma a louça alojada agora esteja em bem menos quantidade do que a que foi desalojada (e que vai provavelmente acabar em uma caixa na "reserva técnica, mas não é assim em todo "museu"?).

Já que a arrumação está com vários espaços entre pratos e xícaras, onde não cabe nada de tamanho um pouco maior, também já acrescentei alguns paliteiros de porcelana, que embora não sejam peças para crianças, retratam crianças holandesas, e achei que ficou interessante. Quando a arrumação estiver mais resolvida, faço outra montagem fotográfica tosca como esta, para mostrá-los.

Abaixo mostro fotos de algumas das peças que ainda irão para esta estante:







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