por Mirian Gasparin
07/04/2008
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Sem condições de concorrer de igual para igual com o preço das porcelanas chinesas, as indústrias de porcelanas de Campo Largo tiveram que buscar alternativas para manter o faturamento, e, conseqüentemente, os empregos.
A Germer, que é a segunda maior indústria de porcelana do Brasil, fica apenas atrás da Schmidt, optou por fabricar peças de porcelanas diferenciadas, está agregando mais valor aos seus produtos e foi em busca de novos nichos de mercado.
Na semana passada eu visitei a fábrica da Germer, em Campo Largo, e fiquei impressionada com o que vi na indústria que emprega 530 funcionários. A maioria dos produtos é feita artesanalmente.
Ameaçada pela concorrência da porcelana chinesa, que custa 60% a menos, a Germer partiu para um planejamento estratégico e no ano passado conseguiu elevar seu faturamento em 25%. Para este ano, o crescimento previsto é de 20%. O bom desempenho nos negócios, segundo me informou o presidente da Germer, Antonio Girardi, decorreu da produção de peças diferenciadas, como pratos quadrados, xícaras maiores, e um novo público consumidor, principalmente, o setor hoteleiro.
A partir de maio, a Germer começa a utilizar um novo forno, que foi comprado por alguns milhões de dólares. Este forno que utilizará o gás natural possibilitará a queima de um milhão de peças de porcelanas por mês e se somará aos dois outros fornos que queimam cada um 300 mil unidades mensais.
Porcelana paranaense luta para sobreviver
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