Petrópolis: Cidade Imperial.
Era de se esperar que os antiquários fossem super ultra chiques. Bom, eu já sabia disso, pois já havia ido há uns 3 anos a uma feira de antiquários na cidade, ambientada no belíssimo Palácio Rio Negro.
Mas o que eu ainda não conhecia, e ADOREI conhecer foi o esquema de bazares super populares que há na cidade, vários por sinal. Estive em 4 deles.
Os bazares acontecem em lojas abandonadas pelo comércio formal, e são ocupadas por diversos vendedores, cada qual com sua banca improvisada em uma parte da loja, todos visivelmente pessoas de classes de baixa renda, que têm esta atividade como sustento.
E o público que freqüenta os bazares é também de pessoas de baixa renda, interessados principalmente em roupas (principal artigo nestes bazares). Ao menos era assim que estava no sábado passado.
O primeiro bazar que fui não é deste esquema, mas sim um bazar beneficiente de igreja, cuidado por umas senhoras. Lá encontrei essa tigelona Adelinas, com marca de 1933/1936:
meio sem graça, por não ter decoração, mas por R$ 3... comprei! Eu não tinha ainda uma tigela Adelinas mesmo (bela desculpa, não?)
Também comprei alguns pires, sendo 2 de chá e 2 de café da M.B.L. com esta decoração de estanhola muito simples, mas bem bonita:
Pena não ter as xícaras para se saber como seriam... Acredito que fossem do modelo mais simples, como este aqui (o tamanho e modelagem do pires conferem):
Os 2 pires de café possuem uma "dentada" na borda. Uma pena. Mas ficam como registro documental, e como um dia ainda vou fazer um estudo sobre decorações, é um documento importante, para se verificar as adaptações feitas de um tamanho de peça para outro.
Não sei o que acontece que há muito mais pires sem xícaras do que xícaras sem pires... Por que se perdem mais xícaras do que pires? Escorregam das mãos mais facilmente?
No primeiro bazar popular em que estive encontrei estas duas peças Porto Ferreira, com marca da década de 1930, que embora fossem de um jogo (como demonstra a decoração), não são de um mesmo modelo!
Em outro bazar, encontrei esta xícara de chá Zappi, muito bonita!
O grande "fiasco" da viagem ficou por conta da "feirinha" de "antiguidades" de Petrópolis. Consta que começa as 9h; por volta de 9h30 havia apenas QUATRO barracas; esperei até 10h30, e tudo o que havia eram 9 barracas de usados e 1 de bugingangas feitas de pedras de cristal coloridas, aquela coisa para turista sem nenhum padrão estético. Esta barraca deveria estar na OUTRA feira da cidade, que é de artesanato.
Mesmo as 9 barracas de "antiguidades" eram uma depressão! Uns poucos itens espalhados na bancada da barraca; uma coisa triste! Havia mais espaço vazio nas bancadas do que espaço ocupado por artigos.
Esta feira, há 3 anos já era pequena, mas tinha no mínimo umas 15 barracas, e havia alguma coisa para se ver. Agora até mesmo os vendedores (todos) tem uma cara de "o-que-eu-ainda-estou-fazendo-insistindo-nesta-feira".
compras em Petrópolis 26/07/2008
palavras-chave: Adelinas, M.B.L., Porto Ferreira, Zappi
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Olá,
ResponderExcluirlindas as peças, estou aqui em Serra Negra,e os bazares são lamentáveis: nada de mais.
Tbem pus anúncio no jornal da cidade eaté agora somente avaliações fracas e nada de porcelana.