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Jardim Bordalo Pinheiro abre grátis com 1205 peças

fonte: http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1483101&seccao=Sul



Entre cobras, sardões, caracóis gigantes, enormes vespas ou lagostas sobredimensionadas, o imaginário de Rafael Bordalo Pinheiro está desde ontem disponível a todos num jardim com o seu nome no Museu da Cidade de Lisboa, com 1205 peças.

A ideia de criar um jardim com peças de Bordalo Pinheiro partiu da jornalista e empresária Catarina Portas, na altura em que a fábrica de faianças ameaçou fechar. A empresa manteve portas abertas graças à aquisição da maioria do capital pela Visabeira e agora 1205 peças estão expostas num jardim do Museu da Cidade de Lisboa.

"Isto é uma descoberta à volta da obra de Rafael [Bordalo Pinheiro]. Há muitas coisas que as pessoas nunca viram, como, por exempl,o o caracol ou alguns animais que não são tão comuns na obra de Rafael, mas acho que o lado artístico e a linha de Rafael é logo identificada e portanto é muito fácil perceber que isto é Rafael", explicou à Lusa a autora do projecto, a artista plástica Joana Vasconcelos.

Na realização do projecto, Joana Vasconcelos teve como preocupações não só a recuperação do jardim, como o poder "devolver à cidade os jardins que outrora Rafael Bordalo Pinheiro fez". "Foi complicado porque são duas realidades diferentes. Este é um jardim de buxos, de uma época diferente dos jardins de Rafael e conjugar os dois foi uma grande aventura", adiantou Joana Vasconcelos.


Para o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, este é um projecto que vai ajudar a relançar o Museu da Cidade. "É um projecto que ficou muito bonito e é uma nova forma das pessoas virem visitar o Museu da Cidade, descobrirem este jardim e as peças de Bordalo Pinheiro", defendeu o autarca, em declarações à Lusa.

António Costa admite que esta será uma nova forma de "dinamizar" o museu, que comemora 100 anos, para chamar pessoas "que nunca vieram, que há muito tempo não vêm, pessoas que vão passar a vir". De acordo com o autarca, o projecto custou 120 mil euros e estará disponível gratuitamente a todos os que o queiram visitar dentro do horário de funcionamento do Museu da Cidade.

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