Obras de modernização da Linha F da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) revelaram um sítio arqueológico onde já foram encontrados objetos com mais de 300 anos.
http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL47093-5605,00.html
Pode parecer, mas não é um terreno abandonado cheio de capim. É um solo fértil em história. O caminho da ferrovia na Zona Leste, altura da estação de São Miguel Paulista, leva à herança de nossos costumes.
A vegetação cuidou de cobrir restos do passado, descobertos por arqueólogos. Pequenos pedaços de potes, pratos, tigelas, garrafas e moedas estavam debaixo da terra.
Em um ponto foram encontradas as primeiras peças arqueológicas dos séculos XVIII e XIX. Mas, segundo os pesquisadores, pode existir material mais antigo, porque ali viviam jesuítas e índios em um aldeia que ficava entre o Rio Tietê, que era do outro lado do que é hoje uma ferrovia, e a Igreja de São Miguel.
A descoberta arqueológica foi feita durante uma pesquisa da CPTM para as obras de modernização da Linha F. “A primeira providência, nós cercamos, mandei um projeto que ninguém pode mexer. A CPTM vai ter que preservar isso pelo resto da vida, até que se retirem os fragmentos históricos”, disse o arquiteto da CPTM José Heitor Gurgel.
Os arqueólogos analisam os cacos de barro, de porcelana, de vidro e pedras. Os primeiros estudos revelam alguns objetos usados no dia-a-dia da aldeia chamada de El Rei de São Miguel de Ururaí.
Obra da CPTM revela sítio arqueológico
palavras-chave: arqueologia
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