Material do século 17 era vendido em um site e conteúdo já está fora do ar. Universidade Federal de Pernambuco enviou ofício ao MP e à PF pedindo providências.
http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL581380-5598,00.html
A Polícia Federal (PF) investiga o comércio ilegal, pela internet, de peças arqueológicas encontradas em Pernambuco. São moedas, fragmentos de louças portuguesas, tijolos holandeses e balas de canhão do século 17.
Para oferecer as peças, o vendedor usou no site fotos do catálogo do Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), para ilustrar as peças que seriam vendidas.
O site de compras já retirou do ar o material arqueológico e o nome da pessoa que oferecia as peças, "Numismata 3000". Mas, de acordo com uma reportagem publicada no Jornal do Commercio, algumas peças chegaram a ser vendidas por mais de R$ 200,00.
O coordenador do laboratório da UFPE, Marcos Albuquerque, enviou ofício ao Ministério Público e à Polícia Federal, pedindo providências. “Isso tem que ser apurado não só pelo bem do laboratório, mas pelo bem nacional. Afinal de contas, estão sendo comercializadas peças que são próprias da União, ou seja, é considerado crime”, disse.
A PF vai rastear o site para saber quem é a pessoa que colocou as peças à venda. “Essas peças são protegidas e ficam sob a guarda do Poder Público. Portanto, ninguém pode explorar ou comercializar esse tipo de monumento arqueológico. Assim que a PF receber esta denúncia, tudo vai ser verificado”, informou o assessor Giovanni Santoro.
O coordenador do Laboratório de Arqueologia da UFPE informou que as peças exibidas na internet não foram roubadas da instituição. A punição prevista em lei para quem vende objetos arqueológicos pode chegar a dois anos de prisão.
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