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pelos blogs: Guarda-louças


fonte: blog da Retrô
05/04/2010
http://blogdaretro.uol.com.br/?p=3013
por Acácio Morais



Em se tratando de bules de chá de várias procedências e porcelanas da manufatura Mauá, essa coleção de Ney Rugerio Laux não é para pôr na mesa.



Com 12 anos de colecionismo, ele já tem um acervo de respeito: mais de 170 bules do mundo inteiro e uma grande quantidade de aparelhos de jantar, café, chá e pratos de diversos tamanhos e formas, todos com a marca da indústria brasileira Mauá na base das mesmas. “Tenho tanto apreço pela minha coleção que não coloco em uso por nada. Nem em ocasiões especiais”, garante.



Arquiteto por formação, Laux tomou gosto por arte e antiguidades durante a faculdade. Atuando no ramo da gastronomia, viu despertar a paixão pelas louças, principalmente pelo design, decoração e outros detalhes, quando abriu uma loja de chá, em 1999, e depois um restaurante, o Pátio São Paulo, localizado no bairro da Granja Viana, em Cotia (SP). “Comecei a observar com mais interesse a Porcelana Mauá e gostei do elevado grau de apuro técnico, do desenho floral e do acabamento”, explica admitindo que seu dom para cozinhar veio da influência de seu pai, Benno Laux.



Nascido em Marquês de Souza (RS) e morador da capital paulista desde 1997, Laux revela que seu acervo é formado por tudo o que leva a palavra Mauá, seja através da marca genuína da manufatua, dos símbolos que foram utilizados ou do nome da cidade paulista. “Geralmente, algumas peças eram chamadas de trenzinho, de pê ou de sol por conta dos desenhos impressos. Por completa falta de registro, nunca tive como balizar a originalidade das minhas peças”, lamenta.



Após muito pesquisar, Laux conseguiu obter as primeiras informações sobre a Porcelana Mauá. Por esse motivo, está organizando a sua coleção, como fez com a de bules, que foram fotografados e catalogados (descrição, origem, fábrica, data e preço).



Mesmo sem achar algum item muito valioso nas suas andanças pelo Brasil e exterior, ele sempre está atento e vasculha em leilões, lojas e feiras de antiguidades. “Colecionar é, além de um hábito, um grande prazer”, declara.


observações do blog Porcelana Brasil:

- Há peças de duas fábricas completamente distintas neste artigo do blog da Retrô: peças da Porcellana Mauá (fotos 1,2,4 e 6) e peças da Fábrica de Louça de Pó de Pedra Paulista ou Cerâmica Mauá (fotos 3 e 5), dependendo do período de fabricação (o nome foi mudado em 1943).
- Há várias outras marcas de louça de fábricas da cidade Mauá, todas geralmente confundidas com (ou trocadas para) a Porcellana Mauá, como explicado no artigo Nem tudo que vem de lá é "Porcellana Mauá".

8 comentários:

  1. Amei todas as peças. São maravilhosas!!!
    Onde encontra-las?

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  2. Olá Mônica,
    As peças são todas da coleção de Ney Rugerio Laux, e portanto, não estão à venda. Mas não é difícil achar peças semelhantes em sites de leilão e feiras de antiguidades.
    abraços!

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  3. Fábio a minha petisqueira tem o mesmo desenho das três peças em azul acima...Tens o ano que foram
    fabricadas?

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  4. Olá Elizabeth,
    Estas peças foram produzidas por várias décadas exatamente iguais. Não é possível datar pela decoração, apenas pela marca gravada. E mesmo assim, datar a década, jamais o ano de fabricação.
    abraços!

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  5. Olá,Fábio
    Adorei esses bules
    Também tenho uma pequena colecção de 30 bukes . E a crescer aos poucos
    Tenho vários serviços de chá e café
    Todos das nossas fábricas de Portugal
    A Sacavém,Massarelos e principalmente Vista Alegre
    Tenho imensas peças antigas de Vista Alegre
    Mas uma variedade de antiguidades
    Peças soltas...não tenho conta quantas tenho
    Colecciono também paliteiros de porcelana bem antigos
    Um dia,quando tiver ajuda,tiro fotos de umas peças mais marcantes e envio para o Fábio e o Luis Y das velharias
    Não se importa,não é mesmo Fábio?
    Um abraço

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  6. Olá Maria,
    Será um prazer ver suas fotos!
    abraços
    Fábio

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  7. Obrigado,Fábio ,pela sua resposta
    Só tenho um pequeno problema. Não sei as idades das peças
    Tenho imensas e algumas não tem marca
    Posso enviar assim mesmo as fotos?
    Um abraço

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  8. Olá Maria,
    Sim, mande de qualquer forma!
    Como são portugueses, para mim não tem problema não serem datados ou não terem marcas, pois quero vê-los por pura curiosidade.
    abraços

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