pinhas - LusoBrasil
Registro, a partir do catálogo atual da fábrica, das pinhas ornamentais produzidas pela Cerâmica LusoBrasil (Cachoeiro Paulista, SP).
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telhas "coloniais" - Luiz Salvador
Hoje de manhã fiquei encantado com o magnífico post da blogueira portuguesa Maria Andrade, sobre "Telhões de faiança", em seu blog Arte, livros e velharias.
Maria Andrade sempre publica posts muito interessantes (recomendo seu blog!) não apenas pelas fotos apresentadas, mas também por sempre buscar dar informações sobre o que está sendo apresentado no post, como no caso do post sobre os Telhões, onde ela não apenas apresentou as fotos que um colecionador lhe enviou, como procurou em seu acervo fotos de beirais ainda existentes em Portugal com telhas iguais às do citado colecionador. Além disso, Maria Andrade apresentou ainda informações sobre as fábricas deste tipo de artigo para decoração de exteriores.
O post foi para mim tão empolgante, que me animou a fazer este, com o pretexto de apresentar as telhas coloniais em estilo português ainda hoje fabricadas pela Cerâmica Luiz Salvador, em Itaipava, estado do Rio de Janeiro, mas também para mostrar algumas fotos de telhas do acervo do Museu Chácara do Céu, na Floresta da Tijuca, aqui na cidade do Rio de Janeiro.
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telhas e outras peças para decoração de exteriores. foto publicada originalmente no site da Cerâmica Luiz Salvador |
Destre as apresentadas no post de Maria Andrade, a telha que mais gostei foi esta, com pássaros:
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foto publicada originalmente no blog de Maria Andrade |
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foto publicada originalmente no site da Cerâmica Luiz Salvador |
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foto publicada originalmente no site da Cerâmica Luiz Salvador |
No magnífico acervo do Museu Castro Maia, a Chácara do Céu, na floresta da Tijuca, há vários telhões portugueses antigos, mas não expostos como relíquias detro de vitrines, mas sim instalados nos telhados. Às vezes são vários de um mesmo padrão, e noutras os telhões estão misturados.
A Chacara do Céu não foi criada como museu, mas era antes a residência do Castro Maia, e por isso todos os telhões e painéis de azulejos (muitos, muitos e MUITOS!) estão instalados da forma como foram pensados quando criados: nos beirais de telhados, e em paredes, mesmo externas, respectivamente. Acho que é muita sorte ter este patromônio aqui em minha cidade, tão perto de casa.
Abaixo apresento alguns dos telhões do acervo da Chácara do Céu:
E eu quase não acreditei quando vi a foto abaixo, enquanto procurava em meus arquivos fotos dos telhões da Chácara do Céu! NOVAMENTE os pássaros do post da Maria Andrade! E desta vez, ainda por cima, pintado a 3 cores!
Não sei se vocês repararam, mas na segunda foto dos telhões da Luiz Salvador há 2 pinturas que também aparecem nos telhões da Chácara do Céu. Novamente, a pintura atual está infelizmente muito empobrecida em relação às telhas antigas.
Encerro o post com mais duas fotos de telhões, e por estes eu tenho um carinho todo especial, pois se encontram na escola onde cursei o ginásio (atual segundo segmento do ensino básico), a Escola Instituto de Educação, na Tijuca, aqui pertinho de casa:
Desde criança sou apaixonado por estas corujinhas pintadas com estanhola. Não faço a menor ideia de sua origem, não sei sequer se foram fabricadas no Brasil (bem possível, uma vez que o prédio atual do Instituto de Educação é dos anos 1930) ou se foram importadas. De fato, devem ter sido feitas especialmente para a escola, pois em mais lugar algum vi este padrão de corujas, e nem mesmo meus amigos portugueses já viram um desenho como este em Portugal.
ATUALIZAÇÃO EM 27/05/2012
Hoje fui rever um post mais antigo feito também pela Maria Andrade, "Telhas de faiança em beirais de Coimbra", e me chamou a atenção como as telhas que ela fotografou em Coimbra são diferentes daquelas da coleção apresentada no post comentando mais acima, e das reproduções feitas pela fábrica Luiz Salvador, e por esta razão resolvi trazê-las também para este meu post:
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foto publicada originalmente no blog de Maria Andrade |
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foto publicada originalmente no blog de Maria Andrade |
Acho muito curiosa a riqueza de detalhes destas telhas, que ficam tão longe dos olhos, lá no alto dos casarões de 2, 3, até meso 4 andares! A primeira foto, das telhas com florões, apresenta um motivo que mais parece adequado às peças utilitárias de mesa e às peças decorativas.
E para ilustrar a pergunta da Maria Andrade sobre a razão d'eu chamar de "coloniais" as telhas da Luiz Salvador, que começaram a ser produzidas na década de 1950, portanto muito depois da independência do Brasil, achei esta imagem do catálogo online de outra fábrica brasileira, aberta por um senhor também de Alcobaça, que fora aluno do Luiz Salvador lá na cidade natal de ambos, e que por um período trabalhou na fábrica de Itaipava:
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