matéria e imagens: VNews
29/03/2009
fonte: http://www.vnews.com.br/noticia.php?id=46430
Cerca de 30 famílias que vivem no espaço onde funcionava a antiga fábrica Cerâmica Weiss, em São José dos Campos, lutam na justiça pelo direito de permanecer no local.
E a pergunta que elas querem ver respondida é: quem tem mais direito sobre a área, os atuais moradores ou a construtora que comprou o terreno?
Algumas peças viraram relíquias, estão em brechós e nas mãos de colecionadores. No passado, receberam até prêmios nacionais.
As cerâmicas coloridas e com temas tropicais que restaram da Weiss estão expostas no antigo prédio da fábrica. Uma exposição informal, feita por ex-funcionários, pra não deixar morrer a história da empresa.
A Cerâmica Weiss nasceu em 1942, de uma outra fábrica também de louças, a Santo Eugênio, a primeira de São José dos Campos.
Em pouco tempo, conquistou o mercado nacional e chegou a exportar para os Estados Unidos, Japão e Europa. Mas na década de 90 ela não resistiu à concorrência de artigos importados e fechou as portas.
O prédio, hoje em ruínas, fazia parte da massa falida da empresa até o ano passado. Mas agora foi vendido para uma construtora de Campinas. E a nova proprietária tem planos para a área de mais de sete mil metros quadradros.
O problema é que ela não está vazia. Muitos ex-funcionários continuam no local. Roberto Gandra, que mora há mais de 10 anos lá, se assustou com a chegada de uma oficial de justiça. “Ela não entregou pra eu ler nem assinar, disse que não precisava, que era uma ordem do juiz, que ela só veio avisar que ia ser cumprida a ordem de desapropriação da área”.
Ao todo, 26 famílias vivem hoje na área da antiga fábrica de cerâmicas. Na Vila Industrial, em cada casa, há pelo menos um ex-funcionário. Gente que passou a vida inteira fazendo cerâmica. E que mora lá há mais de 60 anos.
Os moradores se mobilizam num abaixo-assinado. Querem pedir à prefeitura que faça o tombamento do prédio e revitalize a área. Quem está engajada nessa campanha é uma das netas do antigo dono da cerâmica.
Rosa Weiss também tem no local uma confecção de roupas informal e pode ser despejada. “A gente imagina fazer um museu, onde se tratasse da história da industrialização. Ou um escola de cerâmica, porque tem muita coisa aí que ainda pode ser utilizada em uma escola voltada para a população”.
Os moradores do galpão e da Vila Industrial recorreram à Defensoria Pública. É ela quem vai defendê-los nessa batalha judicial pela posse da área. “A posse que essa famílias tem já vem de longa data, isso caracterizaria, em tese até, a aquisição da propriedade por uso capião. Então nós estamos querendo justamente levar ao judiciário esta discussão, pra que se preserve os direitos dessas famílias à moradia”.
A construtora Goldfarb, que comprou o prédio, não quis comentar quais são os planos dela para a área. A prefeitura disse que pretendia tombar a fábrica, mas constatou que o interior dela já foi modificado e por isso desistiu da idéia. E na justiça corre o processo de uso capião do local.
Famílias lutam na justiça para permanecerem no local onde funcionava a Cerâmica Weiss
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Olá , o sr. tem comome dizer se tem como eu comprar um aparelho de louça WISS que aco9mpanha uma talha de água ? Não sou colecionadora nem vendo é que era a louça que minha avó usava mais ficou p/ uma prima e eu fiquei muito trste !
ResponderExcluirMeu e- mail >marcialcintra@globo.com
Grata!
Márcia
Cara Marcia,
ResponderExcluirComo a Weiss já fechou há muitos naos, e se era louça da sua avó, provavelmente eram peças produzidas anos antes do final da fábrica, não existe mais como comprar em lojas, apenas em feiras de usados, brechós, bazares, sites de leilão.
abs
Fábio
Olá,Fábio
ResponderExcluirComo lhe posso oferecer 2 bules lindos para sua colecção?
São antigos,de fabricas Portuguesas
Mandando daqui de Lisboa para o Brasil,como faço,para você receber?
São lindos demais
Olá Maria, tudo bom?
ResponderExcluirAcho que a opção mais simples é correio mesmo. Só tenho medo de chegar quebrado, sabe como são estes serviços...
me escreva para
PorcelanaBrasil@gmail.com
que assim a gente pode conversar melhor.
abraços e obrigado!