Virada de ano: pouca oferta, e pouca venda

Época de virada de ano é sempre assim, para quem lida com colecionismo e antiguidades: a coisa fica muito fraca, para vendedores e compradores. Vendedores tem menos vendas, pois as pessoas começam a direcionar seu dinheiro para o Natal (e por aqui infelizmente não há ainda a prática tão agradável e simpática de presentear com antiguidades ou peças de coleção) e para as férias de verão.

Por outro lado, por alguma razão que ainda não entendi, há menos oferta para (nós) compradores. As feiras, brechós e bazares ficam monótonas, você vai uma, duas vezes, é tudo sempre a mesma coisa, as peças são praticamente as mesmas à venda.

Parece que uma coisa que acontece é que quase ninguém oferece aos revendedores de brechós e bazares lotes de pertences de parentes falecidos, ou de famílias que se mudam e colocam a casa e todo seus pertences à venda. De março até setembro, outrubro, os revendedores ficam cheio de visitas de arremate para fazer, depois... quase nada para se fazer!

Por isso mesmo, eu tb quase não tenho ido mais às feiras e brechós, um pouco por falta de tempo, mais muito mais por falta de saco mesmo, de ver tudo sempre igual, as mesmas peças às venda, as mesmas caras entediadas dos vendedores, quase ninguém circulando...

E ninguém faz nada para mudar este cenário!